Irerê meu passarinho do sertão do Cariri,
Irerê meu companheiro,
Cadê viola ? Cadê meu bem ? Cadê Maria ?
Ai triste sorte do violeiro cantadô !
Ah ! Sem a viola em que cantavo o seu amô,
Ah ! Seu assobio é tua flauta de Irerê:
Que tua flauta do sertão quando assobia,
Ah ! Agente sofre sem querê !
Ah ! Teu canto chega lá no fundo do sertão,
Ah ! Como uma brisa amolecendo o coração,
Ah ! Ah !
Irerê, solta o teu canto !
Canta mais ! Canta mais !
Prá alembrá o Cariri !
Canta cambaxirra ! Canta juriti !
Canta Irerê ! Canta, canta sofrê
Patativa ! Bem-te-vi !
Maria acorda que é dia
Cantem todos vocês
Passarinhos do sertão !
Bem-te-vi ! Eh ! Sabiá !
La ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá !
Eh ! Sabiá da mata cantadô !
Liá ! liá ! liá ! liá !
Lá ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá !
Eh ! Sabiá da mata sofredô !
O vosso canto vem do fundo do sertão
Como uma brisa amolecendo o coração
Irerê meu passarinho do sertão do Cariri …
Ai !
O Anjo da Guarda
Quando minha irmã morreu,
(Devia ter sido assim)
Um anjo moreno, violento e bom - brasileiro
Veio ficar ao pé de mim.
O meu anjo da guarda sorriu
E voltou para junto do senhor.
(Devia ter sido assim)
Um anjo moreno, violento e bom - brasileiro
Veio ficar ao pé de mim.
O meu anjo da guarda sorriu
E voltou para junto do senhor.
Quem quiser ouvir as musicas de autoria de Manuel Bandeira, Na voz de Maria Lucia Godoy
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